Para quando chegar a noite
E a tristeza em toda parte
Para quando chegar a hora
E você já sem saber se é agora
Ou se foi apenas alarme falso
Para quando o cego a beira da estrada pedindo auxílio
E o poeta já sem palavras em seu delírio
Apenas cale
Para aqueles dias nublados
Cheios de nuvens e peso
Cheios de nada se arrastando
Para quando faltar o tom
Sobrar apenas som em vão
E você sem ir nem vir
Apenas entre no trem e veja pela janela estações ao acaso
Raimundo Beato
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário