Ode a imbecilidade
(Tomás Mais, 2004)
Se algum dia rolarem
lágrimas rubras de sangue
da rutila carne de teus olhos
E as pálpebras serrarem
como ameias da muralha
que guarnecem teus desejos vis
Não te percas no labirinto
pois não há escolhas certas
Faça dele uma reta
tão simples quanto certa
e de fronte ao fogo
persiga a miragem
que de ti se esconde
Mas se sem fim pareça
se de volta esteja
ao ponto da incerteza
ponha a máscara
do homem decido
O mundo lhe abraçará
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
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