Sempre é desnunca
Nada é destudo
Ser é deslocado de mim mesmo
Poesia está em não estar
Não na significância das palavras
Mas na insignificância das despalavras
segunda-feira, 29 de março de 2010
Ser ou não Ser (não poema)
O mistério diz e cala
A dúvida pode ser tudo ao mesmo tempo
O nada primordial era tudo integral
Esse é o mistério da metafisica
Cada coisa que digo
Não diz nada
mas quer dizer tudo
É o desejo de existir
Sei que eu não hei de permenacer
Retornarei ao pó
Daí o horizonte
A despalavra
O não estar
Tudo que se fala só pode ser negado
Nada afirmado
Tudo desconfirmado
A a-linguagem do dizer não fala
Não cabe sentido no absurdo
O ser de Sartre não é para o budismo
Budismo fala que não somos
O eu como ilusão do ocidente
Mas ao mesmo tempo caminham paralelos Sartre e Buda
Como as retas paralelas que se encontram no infinito
O horizonte estica o olhar para o desnunca
Até que o nada se aproxime do tudo
Impermanecer é caminhar além, ou aquém do ser
O nirvana de Sartre é enfrentar o nada com a consicência da liberdade imposta
Para o budismo abraçá-lo, desafiando-o passivamente
Para o budismo o nada é tudo
A dúvida pode ser tudo ao mesmo tempo
O nada primordial era tudo integral
Esse é o mistério da metafisica
Cada coisa que digo
Não diz nada
mas quer dizer tudo
É o desejo de existir
Sei que eu não hei de permenacer
Retornarei ao pó
Daí o horizonte
A despalavra
O não estar
Tudo que se fala só pode ser negado
Nada afirmado
Tudo desconfirmado
A a-linguagem do dizer não fala
Não cabe sentido no absurdo
O ser de Sartre não é para o budismo
Budismo fala que não somos
O eu como ilusão do ocidente
Mas ao mesmo tempo caminham paralelos Sartre e Buda
Como as retas paralelas que se encontram no infinito
O horizonte estica o olhar para o desnunca
Até que o nada se aproxime do tudo
Impermanecer é caminhar além, ou aquém do ser
O nirvana de Sartre é enfrentar o nada com a consicência da liberdade imposta
Para o budismo abraçá-lo, desafiando-o passivamente
Para o budismo o nada é tudo
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